quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ontem minhas irmãs gêmeas fizeram 30 anos. Data memorável pra duas pessoas tão lindas e especiais que usufruíram o melhor que 30 anos puderam oferecer. Fizemos uma festinha bacana em um lugar perfeito para se estar, entre amigos e família! Bom demais!

Na volta para casa meu pai comentou, entre outras coisas: “Tenho pena de pais que não podem se orgulhar de seus filhos. Pais que não podem pensar o que eu penso sobre vocês.” Ele deixou claro que estava orgulhoso dos seus filhos e eu fiquei pensando que nenhum de nós quase nunca fez nada para deixá-lo orgulhoso. Percebi, então, que pais se orgulham dos filhos desde o momento que eles passam a existir e, mesmo que eles não façam ou não sejam nada, ainda assim os acham tudo!

Foi aí que pensei no jeito que Deus gosta da gente. Ele simplesmente gosta, desde o momento que a gente existe. Eu fiquei envergonhada por nunca fazer nada para que ele se orgulhe, mas ainda assim, ele continua amando! Às vezes, como o Damis, ele se entristece, se decepciona, briga, miguela dinheiro, me chama de folgada, puxa meu fiozinho e logo depois diz que sou cheia de manias bobocas, coloca no colo e até me considera ‘pouca’ quando se satisfaz no ‘todo mundo junto’ que me completa. Meus dois pais têm lá suas diferenças (e que diferenças), mas, ainda que infinitamente desproporcional, eles se assemelham no jeito de me amar e eu posso dizer que estar com os dois é impagável e insubstituível!