A dois dias das eleições, eu estou aqui, com o coração bem apertado, louca para que o Brasil dê, pelo menos, a chance - mais que merecida - da Marina ir para o Segundo Turno, em uma disputa mais justa. Acho que esse aperto se dá, pois sei que, quando se fala em eleitor brasileiro, se fala em um povo que já tá cansado, incrédulo e cheio de marcas oriundas de um sistema político cheio de vícios e descomprometido com os anseios da população.
De quatro em quatro anos é assim: a gente acredita, vota e se decepciona! Mas, não podemos nos esconder sob essas marcas, nem nos deixar levar pelo acaso ao fazer a escolha de nossos representantes! O povo não precisa colocar na Câmara dos Deputados um Tiririca pra mostrar sua indignação, tampouco deixar de votar no argumento de que "ninguém presta mesmo". A gente não pode jogar a toalha, até porque temos que perceber o quanto já crescemos e o quanto o Brasil já se desenvolveu e, se houve crescimento, devemos isso à atuação de pessoas que levaram o país a sério e assumiram suas funções com responsabilidade.
Marina Silva começou sua carreira política, em 1988, como a vereadora mais votada em Rio Branco-AC; em 1990 se elegeu como dep. estadual, também sendo a mais votada e nesse momento já tinha prestígio e admiração popular. Em 1994 elegeu-se como senadora com a maior votação, rompendo com o coronelismo dos grandes empresários acreanos. Foi considerada como a voz da Amazônia no Brasil e, em 2003, foi nomeada como Ministra do Meio Ambiente.
Em 2004, li em uma revista Marie Clarie (não sei a edição, pois a revista era do salão de beleza), uma entrevista com a Marina e só naquele momento passei a ter conhecimento da atuação da senadora que, a meu ver, não passava de uma protegidinha do Lula. A matéria descrevia sua tragetória antes da política, suas dificuldades de infância e adolescência, sua saúde fragilizada, seu demorado acesso à educação e sua militância ao lado de Chico Mendes. Ainda na matéria a jornalista se admira quando descobre que seus familiares continuavam vivendo no Acre e que nenhum deles havia sido empregado no Ministério e em nenhum cargo público por sua influência. A partir daí, passei a acompanhar a vida dessa mulher que cada vez passou a ser mais admirada por mim. Em 2006 trabalhei em um evento em Brasília, onde ela esteve presente durante o almoço e, no elevador (momento em que fiquei com ela e dois assessores) me certifiquei da sua simplicidade e simpatia.
Sua vida e história política garantem sua conduta ilibada e comprometida com o desenvolvimento do país. Não quero fazer a opção pela continuidade de uma mesmice, quando eu sei que tudo pode melhorar. Não quero sonhar com um país pequeno que teme a mudança e já se satisfaz com o que conquistou, mas quero um país que seja referência em desenvolvimento sustentável e que seja suficientemente bom para que meus filhos tenham, aqui mesmo, uma educação equiparada à de qualquer outro país.
Sua vida e história política garantem sua conduta ilibada e comprometida com o desenvolvimento do país. Não quero fazer a opção pela continuidade de uma mesmice, quando eu sei que tudo pode melhorar. Não quero sonhar com um país pequeno que teme a mudança e já se satisfaz com o que conquistou, mas quero um país que seja referência em desenvolvimento sustentável e que seja suficientemente bom para que meus filhos tenham, aqui mesmo, uma educação equiparada à de qualquer outro país.
Marina não será a solução para todos os problemas - estou certa disso - mas trará novas perspectivas de gestão e desenvolvimento baseado em sustentabilidade! (Parece que ninguém mais tá nem aí pra isso).
Dia 03 de outubro vote 43. Faça uma opção pela mudança e vote em Marina Silva para Presidente!
