quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

É madrugada...

Um breve instante 
De uma vida quase inteira 
A se forjar 
De breves instantes 
Outrora ignorados

Desconhece-se 
Descaminha-se 
Destrói-se 
E esvazia-se de si. 
Não há mais do que se compor

Talvez ainda lhe resta uma prece

Um esfregar de olhos
Um curvar de alma
Joelhos dobrados
Voz Silente
4 Pedidos, 4 Vidas, 1 Canção
1 publicação...

Um pensamento cativo, indo
Indo... indo... indo...
Indo a um único destino
Destino bem apropriado 
para seus desatinos...

Um coração partido
O nome de alguém querido
Tatuado nas costas

Cole os pedaços
Deixa que os riscos 
Alcancem a veia que pulsa
O Coração!

Que às 4 vidas 
Seja revelado o Amor
Que faz viver as canções

O caminho é sempre o mesmo
Eu é que às vezes mudo o jeito de andar
Sigo na Consciência de que meus rumos 
            
[Estarão, ou estiveram, ou estão]

Traçados desde o dia eterno
            
[E aqui me confundo na utilização do verbo, 
pois ele se fez carne. As palavras já não têm mais
sentido, pois o verbo se fez vida...]

tump, tump, ... , tump, tump

O coração, em meu peito 
Começa a pulsar...

tump, tump, ... , tump, tump

Revelando a inércia das minhas palavras
Quando ausentes da vida que faz viver.



Escrito por Daniela Vieira em dezembro de 2011.