É madrugada...
Um breve instante
De uma vida quase inteira
A se forjar
De breves instantes
Outrora ignorados
Desconhece-se
Descaminha-se
Destrói-se
E esvazia-se de si.
Não há mais do que se compor
Talvez ainda lhe resta uma prece
Um esfregar de olhos
Um curvar de alma
Joelhos dobrados
Voz Silente
4 Pedidos, 4 Vidas, 1 Canção
1 publicação...
Um pensamento cativo, indo
Indo... indo... indo...
Indo a um único destino
Destino bem apropriado
para seus desatinos...
Um coração partido
O nome de alguém querido
Tatuado nas costas
Cole os pedaços
Deixa que os riscos
Alcancem a veia que pulsa
O Coração!
Que às 4 vidas
Seja revelado o Amor
Que faz viver as canções
O caminho é sempre o mesmo
Eu é que às vezes mudo o jeito de andar
Sigo na Consciência de que meus rumos
[Estarão, ou estiveram, ou estão]
Traçados desde o dia eterno
[E aqui me confundo na utilização do verbo,
pois ele se fez carne. As palavras já não têm mais
sentido, pois o verbo se fez vida...]
tump, tump, ... , tump, tump
O coração, em meu peito
Começa a pulsar...
tump, tump, ... , tump, tump
Revelando a inércia das minhas palavras
Quando ausentes da vida que faz viver.
Escrito por Daniela Vieira em dezembro de 2011.