terça-feira, 11 de outubro de 2016

carreguei o meu pranto
em palavras guardadas
em cestos de fitas
de fios,
de memórias
enlinhavadas
por pautas
em branco

quis preenche las
com sangue
meu sangue?
sangue meu?
sangue do meu irmão?
sangue de salvador?

o sangue que movimenta
o braço do ogan e
faz acelerar o coração do aflito

o sangue que enegrece
as linhas dessa pauta branca
e vai preenchendo
com palavras e
com notas musicais
essa minha branquitude