segunda-feira, 14 de maio de 2018

picada de cobra,
ai...
doeu...
o azedo me envenena
se espalha na minha corrente carne sangue
baixa a pressão, enche de dor, invade
sem dó,
[que nem escala de dó menor
pra improvisar em lá menor!]
sem lógica, sem sentido,
[sem essa coisa bela de amor q me ensinaram]
por isso eu fujo,
me escondo,
prometo a mim mesma:
da próxima vez, mato a cobra antes da picada
não qro dor, nem dó,
e do mesmo veneno encontro a cura
depois da picada fico com medo da cobra
nem curto mais essa tristeza de escala dórica
mas, a minha sede, a minha sede tem veneno!
a minha sede eh veneno!
pq a minha alma, desde antes,
desde faz tempo
busca a cura que ta no seu veneno, cobra!