segunda-feira, 9 de março de 2009

Entre alguns dos livros que li esse ano gostaria de falar sobre dois, especialmente bons. "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquéz, li no Carnaval e me envolvi com cada personagem da obra, que de tão irreais e atípicos, tornam-se tipicamente cotidianos. As sequências de "José Arcádios" e "Aurelianos" faz-nos lembrar do quanto somos influenciáveis e as contradições das "Amarantas", a insanidade de uma Rebeca, a beleza santa de uma Remédios (que de tão santa exala um líquido mortal aos homens) nos faz compreender que no meio do nosso previsível cotidiano, nos deparamos, ora ou outra, com mistérios e códigos indecifráves... E, talvez para compreendermos tudo, às vezes é preciso ficar à sós!

Outro bom livro que li essa semana, e vale a pena citar, foi a "Cabana" de Willian P. Youg, publicado no Brasil pela Ed. Sextante. Um livro que não se compara em riqueza literária, em habilidade textual e em trama à "Cem anos de Solidão", mas..., consegue, na sua simplicidade falar sobre Deus, afastando qualquer idéia sobre religião. Consegue arrancar lágrimas e júbilo da alma!