quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Nada e... Tudo!

É preciso muito esforço para compreender algumas coisas
Mesmo sabendo que talvez ninguém nunca consiga o esforço continua
A compreensão pode nunca ser vislumbrada
Mas, por certo, nas inúmeras tentativas, percebe-se algo

O algo que jamais se ousa pensar
O algo que nunca imagina-se compreender
E assim os caminhos se vão

Do nada o tudo!
Do tudo o nada!
Das maiores convicções a incerteza!
Das melhores intenções a dúvida!

Do milagre exije-se a prova
E que o santo habite em outra casa
Pois dizem por aí que os de casa não obram

Coisas humanizadas e humanos coisificados

Do Bom o mal
Do Mau o bem
Para a figueira seca, o fim
Para o grão de mostarda, a grandeza

E para o mal que é feito em lugar do bem
Misericórdia ! Todas as manhãs!
É por isso e, somente por isso que não somos consumidos!