Foram eles dois os responsáveis pela minha existência, pelos meus genes, pela cor dos meus olhos, pela minha personalidade e posso até responsabilizá-los por minha altura, que não é lá grande coisa! Corro um grande risco de exagerar suas qualidades e endeusa-los, mas ousaria pedir-lhes um pouco de compreensão, pois é como deuses que eu os tenho pra mim.
Meu pai é o cara mais comunicativo e amável que eu conheço. É difícil alguém não gostar dele e, para se apaixonar, basta um único contato. Hoje, com quase 30 anos, posso perceber que, além do nome, herdei outras de suas características e isso me traz muito orgulho. Minha mãe, oposto do véi Damis, já é bem fechada, mas possui um encanto disfarçado que só os olhos mais atentos conseguem perceber. Força, vitalidade, sabedoria e sagacidade são as coisas mais óbvias e superficiais que eu poderia falar dela.
Os dois são essenciais em minha vida. Os dois me ensinaram quase tudo o que sei. Os dois cuidaram do meu corpo, da minha mente, do meu ser como ninguém mais poderia ter cuidado. Ensinaram-me a falar e a calar. Ensinaram-me a andar, a correr e também a voar. Me mostraram o mundo, me contaram suas histórias e me falaram das pessoas. Leram para mim, entoaram suas doces canções nos cultos domésticos e, ao redor da mesa da cozinha, discutiram conosco sobre os assuntos mais diversos possíveis. Foram eles quem me deram o maior presente do mundo ao me apresentarem a Jesus e mostrarem o percurso de alguém que caminha com Cristo.
Hoje meu coração agradecido quer honrar as pessoas mais importantes que eu tenho na vida! MEUS ADORÀVEIS PAIS!
