o sono q se vai
o sonho q me vem
parece tão algoz e curador em mim
acordo com medo, assustada, sensação de culpa,
culpa q ainda não foi embora
mesmo quando alguns hábitos antigos
já se foram
a culpa ocupa qualquer carcaça q lhe apareça, por mania mesmo, por hábito
as regras mudam,
as roupas, os fatos
mas o fardo continua na bagagem
como se fosse ele o sentido da viagem
e não é! eu sei q não é!
basta sacudir a poeira dos pés
e seguir em frente
sem tanta mala pra carregar
então, por favor,
saiam da minha frente
saiam do meu caminho
não qro nem culpa nem desculpa
nem fardo nem reparo
o meu ouvido é a minha força
o meu amor é a minha coragem
e se eu passo por cima e nem vejo
não leva tão pro pessoal não, tá?
é que nem eu faço ideia da minha grandeza!