quarta-feira, 11 de setembro de 2019

o sono q se vai 
o sonho q me vem

parece tão algoz e curador em mim
acordo com medo, assustada, sensação de culpa, 
culpa q ainda não foi embora

mesmo quando alguns hábitos antigos 
já se foram 
a culpa ocupa qualquer carcaça q lhe apareça, por mania mesmo, por hábito 

as regras mudam, 
as roupas, os fatos
mas o fardo continua na bagagem 
como se fosse ele o sentido da viagem

e não é! eu sei q não é!

basta sacudir a poeira dos pés
e seguir em frente
sem tanta mala pra carregar

então, por favor, 
saiam da minha frente 
saiam do meu caminho
não qro nem culpa nem desculpa 
nem fardo nem reparo

o meu ouvido é a minha força 
o meu amor é a minha coragem
e se eu passo por cima e nem vejo
não leva tão pro pessoal não, tá?

é que nem eu faço ideia da minha grandeza!