terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

iSSo Se SeNTe FeLiZ eM SeR úTiL!

Hoje o dia voltou a ser normal! Por quê? Porque hoje, primeiro dia de trabalho depois das férias, eu tive hora pra acordar, trinta minutos pra me arrumar e mais trinta pra ir dirigindo ao Conselho. Bati o ponto às 07:59 e logo que entrei já fui me familiarizando novamente com a rotina, que se apresentava tão bem humorada. Eu estava com saudade da conversa animada das meninas, das disputas intelectuais dos meninos, do serviço, da minha mesa, do meu computador, do meu poupançudo rosa e até do meu mini grampeador personalizado. As meninas caridosamente mantiveram a minha mesa vazia (de trabalho), portanto, hoje não tive quase NADA pra fazer, a não ser conversar muito, colocar a conversa em dia e matar a saudade das pessoas maravilhosas que compartilham desse meu cotidiano!

Pensei que nunca ia dizer isso, mas acabei assumindo que a rotina tem sido essencial para o equilíbrio das minhas idéias e até das minhas emoções. Ter hora pra algumas coisas, obrigações de gente grande e responsabilidades que nem sempre são prazerosas, causam em mim uma leve sensação de cumprimento do dever. Minha mãe sempre me diz: Primeiro o dever, depois prazer. É certo que eu nunca dei ouvidos a ela, mas agora percebo claramente a significativa influência que o dever cumprido exerce em meu desenvolvimento. Afinal, “Isto se sente feliz em ser útil”. (É o que dizia o robô Andrew, interpretado pelo ator Robin Williams no filme “O Homem Bicentenário”)

Pode parecer esquisito, mas eu senti falta sim das atividades repetidas, das ações cotidianas, da repetição do dia-a-dia e até da monotonia de um Bom Dia, talvez, porque o que todo mundo quer, na verdade, é se sentir útil!

É claro que inovar é essencial. Buscar afazeres que burlem o monótono também faz parte do sobreviver ao tic-tac ininterrupto do relógio, mas só é pelo degustar da rotina que é possível dar valor aos dias diferentes, aos dias ausentes de obrigações, aos encantadores dias de descanso!