Hoje eu me sinto leve! E por isso, quando cheguei ao trabalho quis logo me equipar com os fones de ouvido e botar pra tocar, feliz, a música LEVE do Jorge Vercílo: “Levitar dos colibris, graciosamente breve... Como pode tão feliz? Censurar ninguém se atreve... Se carece de definição me sinto leve, céu azul na bolha de sabão que o vento leve...” Foi essa leveza que me fez flutuar como os colibris abobalhados, que ninguém ousa censurar. Explico-me:
Ontem fez uma semana e meia que eu iniciei uma jornada um tanto ousada para perder alguns quilinhos. Influenciada, como sempre, por algumas amigas do trabalho, eu até entrei em um grupo de corrida no Parque da Cidade: o Get Running! E ontem foi o dia de tirar as medidas desse corpinho de um metro e cinquenta – medidas que ultimamente têm me atemorizado por serem bem mais horizontais que verticais – e saber o peso exato que tais medidas exercem no espaço gravitacional que ando ocupando por aí. Mas foi apreensiva e um tanto sem graça por me deixar “medir” na frente de pessoas altas e magras, que eu descobri o quanto valeu à pena abrir mão de alguns desejos do paladar e tentar manter uma alimentação mais saudável! Eu estou mais MAGRA! Tudo bem que ainda é imperceptível, mas já me sinto LEVE!
Eu sei que não é sobre essa leveza que o Jorge Vercilo estava se referindo, mas eu garanto que essa leveza de corpo impulsiona todas as outras levezas. A alma fica leve, o espírito flutuante! A satisfação exala através da pele suada e o corpo, mesmo cansado, se alivia na sensação de estar sendo “natural”! Corpo, natureza, prazer, dever, satisfação, disciplina, tudo misturado com o apoio das minhas queridas amigas Larissa, Jeane e Cris (valeu) e do maridão (que tem sido SUPER compreensível com as minhas dietas imprevisíveis e com o tempo que eu gasto nas corridas) faz-me levitar... graciosamente leve!
